terça-feira, 29 de abril de 2008

A melhor profissão do mundo



*Gabriel García Márquez
"Há uns cinqüenta anos não estavam na moda escolas de jornalismo. Aprendia-se nas redações, nas oficinas, no botequim do outro lado da rua, nas noitadas de sexta-feira. O jornal todo era uma fábrica que formava e informava sem equívocos e gerava opinião num ambiente de participação no qual a moral era conservada em seu lugar." "Não haviam sido instituídas as reuniões de pauta, mas às cinco da tarde, sem convocação oficial, todo mundo fazia uma pausa para descansar das tensões do dia e confluía num lugar qualquer da redação para tomar café. Era uma tertúlia aberta em que se discutiam a quente os temas de cada seção e se davam os toques finais na edição do dia seguinte. Os que não aprendiam naquelas cátedras ambulantes e apaixonadas de vinte e quatro horas diárias, ou os que se aborreciam de tanto falar da mesma coisa, era porque queriam ou acreditavam ser jornalistas, mas na realidade não o eram." "O jornal cabia então em três grandes seções: notícias, crônicas e reportagens, e notas editoriais. A seção mais delicada e de grande prestígio era a editorial.
O cargo mais desvalido era o de repórter, que tinha ao mesmo tempo a conotação de aprendiz e de ajudante de pedreiro.

O tempo e a profissão mesma demonstraram que o sistema nervoso do jornalismo circula na realidade em sentido contrário.

Dou fé: aos 19 anos, sendo o pior dos estudantes de direito, comecei minha carreira como redator de notas editoriais e fui subindo pouco a pouco e com muito trabalho pelos degraus das diferentes seções, até o nível máximo de repórter raso. A prática da profissão, ela própria, impunha a necessidade de se formar uma base cultural, e o ambiente de trabalho se encarregava de incentivar essa formação. A leitura era um vício profissional. Os autodidatas costumam ser ávidos e rápidos, e os daquele tempo o fomos de sobra para seguir abrindo caminho na vida para a melhor profissão do mundo - como nós a chamávamos. Alberto Lleras Camargo, que foi sempre jornalista e duas vezes presidente da Colômbia, não tinha sequer o curso secundário.

A criação posterior de escolas de jornalismo foi uma reação escolástica contra o fato consumado de que o ofício carecia de respaldo acadêmico. Agora as escolas existem não apenas para a imprensa escrita como para todos os meios inventados e por inventar. Mas em sua expansão varreram até o nome humilde que o ofício teve desde suas origens no século XV, e que agora não é mais jornalismo, mas Ciências da Comunicação ou Comunicação Social. O resultado não é, em geral, alentador.

Os jovens que saem desiludidos das escolas, com a vida pela frente, parecem desvinculados da realidade e de seus problemas vitais, e um afã de protagonismo prima sobre a vocação e as aptidões naturais. E em especial sobre as duas condições mais importantes: a criatividade e a prática. Em sua maioria, os formados chegam com deficiências flagrantes, têm graves problemas de gramática e ortografia, e dificuldades para uma compreensão reflexiva dos textos. Alguns se gabam de poder ler de trás para frente um documento secreto no gabinete de um ministro, de gravar diálogos fortuitos sem prevenir o interlocutor, ou de usar como notícia uma conversa que de antemão se combinara confidencial. O mais grave é que tais atentados contra a ética obedecem a uma noção intrépida da profissão, assumida conscientemente e orgulhosamente fundada na sacralização do furo a qualquer preço e acima de tudo. Seus autores não se comovem com a premissa de que a melhor notícia nem sempre é a que se dá primeiro, mas muitas vezes a que se dá melhor. Alguns, conscientes de suas deficiências, sentem-se fraudados pela faculdade onde estudaram e não lhes treme a voz quando culpam seus professores por não lhes terem inculcado as virtudes que agora lhes são requeridas, especialmente a curiosidade pela vida. É certo que tais críticas valem para a educação geral, pervertida pela massificação de escolas que seguem a linha viciada do informativo ao invés do formativo. Mas no caso específico do jornalismo parece que, além disso, a profissão não conseguiu evoluir com a mesma velocidade que seus instrumentos e os jornalistas se extraviaram no labirinto de uma tecnologia disparada sem controle em direção ao futuro. Quer dizer: as empresas empenharam-se a fundo na concorrência feroz da modernização material e deixaram para depois a formação de sua infantaria e os mecanismos de participação que no passado fortaleciam o espírito profissional. As redações são laboratórios assépticos para navegantes solitários, onde parece mais fácil comunicar-se com os fenômenos siderais do que com o coração dos leitores.
A desumanização é galopante. Não é fácil aceitar que o esplendor tecnológico e a vertigem das comunicações, que tanto desejávamos em nossos tempos, tenham servido para antecipar e agravar a agonia cotidiana do horário de fechamento. Os principiantes queixam-se de que os editores lhes concedem três horas para uma tarefa que na hora da verdade é impossível em menos de seis, que lhes encomendam material para duas colunas e na hora da verdade lhes concedem apenas meia coluna, e no pânico do fechamento ninguém tem tempo nem ânimo para lhes explicar por que, e menos ainda para lhes dizer uma palavra de consolo. 'Nem sequer nos repreendem', diz um repórter novato ansioso por ter comunicação direta com seus chefes. Nada: o editor, que antes era um paizão sábio e compassivo, mal tem forças e tempo para sobreviver ele mesmo ao cativeiro da tecnologia.

A pressa e a restrição de espaço, creio, minimizaram a reportagem, que sempre tivemos na conta de gênero mais brilhante, mas que é também o que requer mais tempo, mais investigação, mais reflexão e um domínio certeiro da arte de escrever. É, na realidade, a reconstituição minuciosa e verídica do fato. Quer dizer: a notícia completa, tal como sucedeu na realidade, para que o leitor a conheça como se tivesse estado no local dos acontecimentos." "O gravador é culpado pela glorificação viciosa da entrevista.

O rádio e a televisão, por sua própria natureza, converteram-na em gênero supremo, mas também a imprensa escrita parece compartilhar a idéia equivocada de que a voz da verdade não é tanto a do jornalista que viu como a do entrevistado que declarou. Para muitos redatores de jornais, a transcrição é a prova de fogo: confundem o som das palavras, tropeçam na semântica, naufragam na ortografia e morrem de enfarte com a sintaxe. Talvez a solução seja voltar ao velho bloco de anotações, para que o jornalista vá editando com sua inteligência à medida que escuta, e restitua o gravador a sua categoria verdadeira, que é a de testemunho inquestionável.

De todo modo, é um consolo supor que muitas das transgressões da ética, e outras tantas que aviltam e envergonham o jornalismo de hoje, nem sempre se devem à imoralidade, mas igualmente à falta de domínio do ofício. Talvez a desgraça das faculdades de Comunicação Social seja ensinar muitas coisas úteis para a profissão, porém muito pouco da profissão propriamente dita. Claro que devem persistir em seus programas humanísticos, embora menos ambiciosos e peremptórios, para ajudar a constituir a base cultural que os alunos não trazem do curso secundário. Entretanto, toda a formação deve se sustentar em três vigas mestras: a prioridade das aptidões e das vocações, a certeza de que a investigação não é uma especialidade dentro da profissão, mas que todo jornalismo deve ser investigativo por definição, e a consciência de que a ética não é uma condição ocasional, e sim que deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro. O objetivo final deveria ser o retorno ao sistema primário de ensino em oficinas práticas formadas por pequenos grupos, com um aproveitamento crítico das experiências históricas, e em seu marco original de serviço público. Quer dizer: resgatar para a aprendizagem o espírito de tertúlia das cinco da tarde. Um grupo de jornalistas independentes estamos tratando de fazê-lo, em Cartagena de Indias, para toda a América Latina, com um sistema de oficinas experimentais e itinerantes que leva o nome nada modesto de Fundação do

Novo Jornalismo Ibero-Americano. É uma experiência piloto com jornalistas novos para trabalhar em alguma especialidade - reportagem, edição, entrevistas de rádio e televisão e tantas outras - sob a direção de um veterano da profissão." "A mídia faria bem em apoiar essa operação de resgate. Seja em suas redações, seja com cenários construídos intencionalmente, como os simuladores aéreos que reproduzem todos os incidentes de vôo, para que os estudantes aprendam a lidar com desastres antes que os encontrem de verdade atravessados em seu caminho. Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."


O que seria de nós se não fosse a ilusão!?!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

domingo, 27 de abril de 2008

Nando é REIS


Quando fechei os olhos e cantei com toda força que minha garganta ainda tinha: "Aeronaves seguem posando sem você desembarcar, pra eu te dar a mão nessa hora, levar as malas pro fusca lá fora,e eu vou guiando, eu te espero vem..." não arrepiei só os pelinhos do corpo todo, mas minha alma, minha mente, minhas lembranças e o mais longe amado que eu possa ter.
Passo tardes e madrugadas aqui ouvindo Nando Reis, e pela segunda vez fui escutar o cara de pertinho. Ano passado foi mais divertido porque conseguimos (eu, Sarah e Flal) assustá-lo com nossas mongolices e ele saiu com cara de "meudeusquepovolouco" nessa foto bem aí, além de abrirmos o show (desculpa se posso!). Mas dessa vez previlegiei o movimento estudantil, o que resultou em não estar no palco, muito menos falar com o Nando esse ano, mas tudo bem, o que compensou foi ver a lotação e as pessoas cantando as músicas que tanto descrevem minha vida, que tanto os vizinhos me escutam gritano (pow, ele nem cantou "siimmmm e agoooooora...?").
Nem vou falar do Zeca, o cara que eu mais quero pegar. Pra ele eu dava, ah se dava!

Então me resta esperar pelo Zeca Baleiro no segundo semestre (ops, era segredo =x).

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Usando o blog como diário de bordo

Prometi não postar nada sobre o caso da "menina que foi jogada pela janela e morreu por esses dias" (não coloquei o nome dela porque acabei de dizer que não falaria disso). Seja pelo fato de não parar pra acompanhar o caso, ou por não ter posicionamento a respeito, sei lá quem matou [e ponto]
Mas não posso deixar de contar o que aconteceu hoje, não dá, meu pai é realmente louco!
Amoçavamos, a família toda, em paz. Papai chega meio bêbado e diz:
- Rapaz, tô com muita raiva daquele Alexandre.
- Que Alexandre, pai?
- Nam, quero nem encontrar com ele. Tô chateado demais com aquele cara.
- Com quem, pai?
- Com o Alexandre, menina!
- QUE ALEXANDREEEEEE????
- Que mais seria?! o pai que matou a filha. Nam, se eu encontrasse com ele bem alí no bar ia logo dizendo "tu é um monstro, sabia? um monstro...um monstro". Tô chateado com ele, Larissa. Se vier aqui, diga que nem tô.
Deixou o prato na pia e foi dormir.
Acho que ta impressinado mesmo, né?!

ai ai, meu pai.

sábado, 19 de abril de 2008

Mulher revolucionária!


No meu momento de mais revolta que tristesa, sobre um determinado relacionamento, eis que me deparo com esse texto:



"Sabe o que é uma mulher revolucionária?
Eu vou dizer (pretensão, hein?).

É uma mulher que luta pelo que quer. Uma mulher que luta para ser feliz.
Uma mulher que entra na vida das pessoas e altera todo o curso da estória.
Inclusive a dela.
Uma mulher que chora e, às vezes, chora muito. Porque acredita nos seus princípios e não se deixa levar pelo que querem os outros. Ah, os outros querem que ela pare tudo o que está fazendo, pensando e sentindo e vá fazer outras coisas, que talvez nem a deixem ser o que ela é realmente.
Mas ela não cede: com seu jeito de ser, ela toma conta de si mesma, e com muita coragem diz "não" ao que não acha certo.
Ah, ela não tem medo do que os outros vão pensar, é desbocada e assume a sua palavra, as conseqüências de suas ações, enfrenta o mundo que vem abaixo.
Uma mulher revolucionária às vezes pode se sentir a mais covarde de todas as mulheres, a mais fraca, a mais vil, até se dar conta que é preciso ter muito peito para viver do jeito que acha melhor.
Mas com sua postura, ela vai plantando sementes por onde passa, vai espalhando alegria, vai ensinando a gente.
Uma mulher revolucionária às vezes não é admirada em algum tempo de sua vida. Às vezes o tempo é quem mostra às pessoas quem ela verdadeiramente é. E as pessoas por sua vez a vão respeitando, se são espertas suficiente para perceber o seu brilho.
Enfim, uma mulher revolucionária revoluciona. E quando percebe os seus frutos, consegue ser feliz, muito mais feliz do que poderia imaginar. De alma limpa, de consciência tranqüila, de cabeça erguida.

Eu sussuro um parabéns para esta mulher revolucionária que me serve de exemplo, de quem eu tanto me orgulho, de quem eu tanto gosto. Esta que me cativa dia após o outro. Por tudo o que ela é, faz, pensa, sente. É uma pessoa realmente extraordinária.
Fico muito feliz por ter esta garota mulher menina mulherão super sensível e meiga do meu lado"


Pois bem,

se ele é otário, idiota e em pelo século XXI ainda se deixa cair numa situação dessas, só lamento...

Fico tranquilha em saber que EU revolucionei!


Flalrreta Alves!

Sim, eu estudo comunicação.

Ficou ‘P’ da vida quando vejo um pseudo-jornalista se auto afirmar: “eu faço jornalismo
Carai, qualquer um faz jornalismo, não!?!
Minha IES é a ÚNICA do Brasil e oferecer duas habilitações de uma só vez.
E isso, é sim, vantagem!
E na minha humilde concepção, até onde eu sei, universidade é lugar de ensino, pesquisa e extensão.
Não uma fábrica de diplomas..
E foi isso me deixou chateada ultimamente...
Os professores reivindicam melhores salários e condições de trabalho!
E claro, eu dou maior apoio!
E antes de lembrar que serei a maior prejudicada por não esta tendo aula, eu digo com toda convicção do mundo: EU NUNCA APRENDI EM SALA DE AULA!
E por está certa de meu argumento, eu contesto o porquê de alguém reprovar pro falta.
Meus prof’s reclamam melhores condições e eu apoio com todo os gosos!
Quero doutores me orientando nas pesquisas, quero livro atualizados pra pesquisar,e acima de tudo, quero uma ambiente agradável!
A sociedade paga meus estudos, e eu devo retorno a ela! Se o momento é de luta, eu luto!
Se for preciso grevar, apitar, chamar a imprensa e fazer zoada, eu faço!
Os arianos chama isso de vagabundagem!
Vagabundo é aquele que liga perguntando se vai ter aula, e quando a gente diz que vai ter é uma assembléia de todos os estudantes da instituição, ele desliga e diz q não vai!
Não, não vou gastar meus precisos vales pra me enganar em cima de uma prova que eu não sei nem do que se trata.
A universidade publica e de qualidade que eu quero, é bem mais que uma fábrica de diplomas!
Infelizmente, sou só uma vozeia mimada gritando no meio dos “não extremistas”...
É uma pena!

Meus primeiros Vales...


Assim me sinto feliz.
Desde meus 16 aninhos comecei a trabalhava pra ajudar minha mami me custear...
Mas nunca tinha recebido vales!
Qual é a sensação!?
Não sei!
Mãe é algo interessante...
Principalmente quando são várias coisa numa só!
Meu primeiro estágio com a comunicação, é,ironicamente, num órgão contábil! (SEFAZ)
Sim, um dia eu tive um sonho com essa maravilhosa ciência.
Mas foi só um sonho.
Não, as uvas não estão verdes!
Simplesmente percebi que eu não iria ser tão feliz, quanto sou hoje com a comunicação.
Sei fazer balanço, calcular ativo, passivo, elaborar decretos, fazer consultoria/auditoria.
Com somente um curso técnico!
E mais,
Ainda sei publicar!!!! (E a nível SUPERIOR!!)
Descobri a sensação: É a de alívio.
Por saber que meus bons tempos de CEFET foram mais além das conquistas das verdadeiras amizades..
E meu diploma é bem mais valido que um curso de culinária (como dissera-me muitas vezes em relação ao curso técnico)
Sabe a sensação de ver um auditor fiscal, (aquele que pouco trabalha, mas que muito ganha) e lembrar que era aquela profissão que um dia você sonhou? Mas sabe o que ver essa mesma pessoa lhe chamar trocentas vezes e humildemente pedir que você produza uma matéria, mas que o deixe bem na foto!?
Pois é...
Comunicação é tudo!
E eu estou muito feliz pro ter recebido meus primeiros vales...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Porque existe um amanhã depois das festas?

Ressaca é uma doença que a gente escolhe ter. É a pós-felicidade. A meleca do enfiar-o-pé-na-jaca. O bagaço chupado da laranja. E tudo mais que faça referência ao estado deplorável que ficamos após uma noite supimpa (é a noooova) de álcool, dança, diversão e álcool (perceberam que citei álcool duas vezes? pois é, é porque é muito álcool [meu deus, agora foram 4 vezes]).
Enfim...todo mundo já ficou assim, meio enjoado, com gosto de cabo de guarda-chuva na boca, vomitando a cada 1o minutos e repetindo pra si mesmo "eu nunca mais vou beber".
Minha manhã de quinta-feira foi assim, dor de cabeça forte e deitada no sofá a manhã inteira, só levantava pra beber água (sede desgraçada).
Mamãe: Larissa, essa negócio de sair no meio da semana não dá rock!
Eu: Da sim, mãe. Foi Roque Moreira ontem.
Mamãe: HA HA ¬¬ engraçadinha.
Eu: Sei que sou. =)

Boemia ainda mata um.
Cerveja ainda mata um.
Pessoas legais ainda matam um.
Boemia+Cerveja+Pessoas legais ainda me matam. :p

[Lambe que é de inhame]

domingo, 13 de abril de 2008

Ouvindo Nando


Onde compro tempo? Quero comprar e dar de presente pra ninguém mais dizer que ta sem tempo pra mim! Divide o teu comigo aew...

Olhe nos meus olhos
E diga o que você
Vê quando eles vêem
Que você me vê
Olho nos seus olhos
E o que eu posso ler
Que eles ficam melhores
Quando eles me lêem
Eu leio as suas cartas
Eu vejo a letra
Meu Deus que homem forte
Que me contempla
Sou sua mas não posso ser
Sou seu mas ninguém pode saber
Amor eu te proíbo
De não me querer
Olho nos seus olhos
E sinto que você
Faz eles brilharem
Como astro rei
Olhe nos meus olhos
E o que você vai ver
Seu rosto iluminado
A lua de um além
Eu leio as suas asas
Borboletas
Meu Deus que linda imagem
Me atormenta
Sou seu mas eu não posso ser
Sou sua mas ninguém pode saber
Amor eu te proíbo
De não me querer
[Nando Reis]
P.S: dia 26 desse mês, Nando Reis. E nós abrindo de novo.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Sobre Jornalismo Econômico...

"...Esse novo segmento jornalístico de 'concursos e oportunidades de empregos' serve aos interesses da comunicação de empresas e de seus discursos que fazem apologia ao trabalhador do tipo ‘flexível’, ou seja, do trabalhador que precisa se adaptar constantemente para sobreviver em um mercado cada vez mais instável e marcado pelo avanço tecnológico,convergência multimídia e acelerada globalização econômica.
O avanço do neoliberalismo como modelo dominante acabou sepultando o sindicalismo, e a existência do chamado “exercício de reserva” faz com que a preocupação em ter um emprego seja mais importante do que qualquer coisa nas diversas áreas. E isso alimentou o surgimento desse nicho de mercado, para usar o jargão do ethos do empresariado, que é o leitor em busca de informações sobre emprego ou de como ser um bom profissional com maiores chances de “empregabilidade”
E, como os jornais são empresas em busca de aumentar as vendas de seus veículos, enxergam nessa necessidade de sobrevivência uma forma de vender mais noticias sobre esse assunto, alimentando os leitores com informações sobre concursos e cursos, sobre como se comportar e se vestir em uma entrevista ou sobre as novas promissas áreas, onde podem surgir novas vagas...
Nesse contexto o jornalismo econômico falha. Em não promover uma discussão mais profunda sobre questões cruciais para o desenvolvimento do país, como a questão do trabalho cada vez mais imaterial no regime pós-fordista, a constante diminuição no numero de empregos e a necessidade de buscar novas alternativas ou formas de renumeração.

...

Nesse sentido, o jornalismo econômico, a serviço da ideologia neoliberal, ajuda a propagar seus mitos. "



Parabéns Cintya!

Flalzinha.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Quarteto mais que Fantástico !!!



Sarah: - Gente, as vacas holandesas são vegetarianas.

Leo: - Mas Sarinha, eu nunca vi vaca comer carne não...

Sarah: - Mas elas são Vegas!!!

Leo:- Mas Sarah, o capim não tem leite...

Sarah: ou idiota, elas tomam leite de soja!!



Eu vivo sem?!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Da minha saga na vanzinha


17:38 hrs, chegando na parada de ônibus, minha vanzinha (explicação do que ser vanzinha: Um meio de transporte pros de baixa renda, que mais parece um navio negreiro de tanto que é apertado e fedorento) está pra passar. 17:42, em ponto, ela para porque dei com a mão. [Pausa pra explicar que ela passa sempre no horário certo porque 1 minuto de atraso implica em dinheiro perdido pra empresa.] Lotada! [Pausa pra explicar que ela ta lotada porque não tem ônibus da zona sudeste para Uespi e Mocambinho, e 1 passageiro perdido implica em mais prejuízo, então seguem a lei do "coloca até explodir".]
O cobrador cabeçudo (odeio o cobrador desse horário), grita:
- Ta vaguinha, vaguinha. Vamo lá pessoal, Tabuleta-Maranhão-Setut-Uespi-Primavera-Mocambinho.

Entra uma senhora com 5 crianças, um rapaz com uma caixa enorme, 2 meninas com cara de que fazem pedagogia na Uespi e eu. Lá dentro num era o inferno não, era a sala de castigo do inferno. Gente fedida, feia, pobre e sem-noção. Cada parada lotava mais a van, e o maldito do cobrador cabeçudo falava a frase que me faz desejar sua morte cada dia mais:

- Pessoal, vamo fastar aí pra trás, ta vaguinho o corredor, fasta aí pessoal, por favor.

Vaguinho o carai de asa, num cabe mais nem uma formiga e esse fidumaégua fica mandando fastar, fastar pra onde?! Uma vez eu tava de TPM e gritei logo: "Fastar pra onde, imbecil?"
Mas eu tava calma nesse dia, apenas respirava fundo e pensava "falta pouco, relaxa Larissa".
Dentro da lata-de-sardinha, me posicionei estrategicamente lá pro fundo, porque assim qualquer pessoa que levantasse, eu ja pegava um lugar pra sentar (vale lembrar que um lugar pra sentar dentro de uma vanzinha vale como troféu). E o povo num levanta, ninguém nessa meleca de bestinha vai descer, não?! Eis que na rodoviária a senhora com a "carrada de menino" grita no pé do meu ouvido:

- Próxima desce aíííí!!!

Apesar da vontade de meter um tapa na cara da véia, concentro-me no meu grande objetivo, sair debaixo do suvaco do homem e sentar naquela cadeira. Olho para os lados, tô rodeada de 3 homens, isso é bom, significa que não haverá disputa pelo assento (homens não são desesperados pra sentar). A dona mulher com os pirralhos levanta, eu olho para os lados, é só o tempo dela levantar o traseiro, jogo minha pasta e sento! Lugar quente quente, mas yessss, vitória!
E assim vou, tranquilamente (?) até chegar no meu destino.
O cobrador cabeçudo ainda consegue irritar mais uma vez:

- Quem vai descer na Uespi aí, adianta os cartões. Pessoal que vai descer na Uespi, adianta aí o cartão, rápido.

- Próxima desce.

- Vai pagar com cartão, vale ou dinheiro?

- Com meu cú, filhodaputa. Eu já te paguei!!!!!! ¬¬'


[Lalarissa]

Bemquererbem

Sabe quando alguém desperta em você o mais genuíno desejo de ser a melhor pessoa do mundo? Faz você arrumar o seu guarda-roupas, acertar a hora do seu relógio, escrever com letra bonita, querer ficar muito, muito inteligente, ler até os olhos queimarem, ouvir de tudo pra saber falar de tudo, saber tudo de cinema, teatro, televisão, astrologia, matemática financeira e a primavera na Patagônia, manter-se calma em momentos que nem um monge tibetano o conseguiria, ter bom-humor do nascer ao pôr-do-sol, parar de falar palavrão (ou falar três vezes mais), parar de beber (ou beber três vezes mais), gostar de carnaval e missa e circo e hórário eleitoral e confissões comunitárias e distribuir sopa, dar bomdia boatarde boanoite comlicença obrigada e desculpe a tudo e a todos, ajudar uma velhinha a atravessar a rua, alimentar um cachorrinho abandonado, achar tudo muito legal e muito bacana e também muito careta e arrogante e. Também faz você ser muito, muito responsável, muito, muito generosa, muito, muito paciente, muito, muito interessante e muito, muito mais um bando de coisas? Faz você querer ser alguém realmente melhor? Pois é. Mas ninguém consegue ficar embaixo d'água muito tempo. Aí você precisa voltar à superfície e respirar e descobre que não tem ninguém na borda. Quando você sai da água se sentindo completamente baldia, o vê chegando de calção (adoro esse termo) com escafandro, óculos de mergulho e um par de pés-de-pato, mas é tarde demais e você não poderia imaginar que ele se preparava para finalmente mergulhar com você. Então, instantaneamente, você se transforma na pior pessoa do mundo, muito, muito malvada por deixá-lo mergulhar sozinho, não fazendo a menor diferença o fato de você ter passado três séculos e meio lá embaixo esperando por ele - sozinha - e sem equipamento nenhum .
[e-mail mandado pela Sávia, que muito me contempla (o e-mail e ela)]

domingo, 30 de março de 2008


"Parece que eles estão conversando”, disse-me a colega. E permaneceu a duvida:homem-instrumento é um termo suficiente para expor o quão intensa e vivaz se torna essa simbiose em Borghetti e cia.
Os místicos gaúchos desta se estão empalcados no desfecho do 1° artes de março com gaita,violão e percussionismo únicos impagáveis.
O gaiteiro, debombacha negra traz ainda cinta rubra e chapéu de campeiro; revivencia em si o espírito revolucionário rio grandense sulista com teor de melodioso teclar e harmonizar.
A cada pausa um trelar de dedos ao obliquo movimento, no gesto típico de gosto e satisfação. Estica as dobras da harmônica com frisson e êxtase puros, o violonista e o baquetista se gestualizavam mímicas, conversações inexprimíveis.
Sim, um grande espetáculo sem vozes humano, mas todos (as) bem encantados sabem isso não precisa ser dito, basta-nos ouvi-los.
A multidão reflete secretamente, talvez por um segundo: “o que cantam nossas mesmas partituras,subconscientemente afora?
E vos respondo, singela forma de dizer: ‘ a música,dissera-o o mago Gilberto Gil,é a afinação da interioridade. "



*João Paulo Santos Mourão
The (nublosa e cálida) 27/03/2008



Pus o texto de JP pq além de está escrito de uma forma que só ele sabe, eu não tenho condições de descrever no momento (são muitas emoçoes)

Muito bom, saber que anjos regem nossas vidas..

Deus e o mundo sabe que gosto de ENGEHAW, e claro, não deixaria de ir pro show do Renato Borghetti (pq tb amo o RS).

Mas Vem a velha questão de adular as compnahias... (que falta eu sinto de um dengo...)

Enfim, o importante é que tudo deu certo!

Salva da palmas pra dono do texto.

(pus os créditos moço, eu paguei ética! hahah)

sexta-feira, 28 de março de 2008

Desabafo de C.O - Parte 2 - pós Erecom


Eita menino, que ser C.O foi beeeeeeem cansativo, e digo do antes, durante e depois do encontro. Ainda hoje sinto um sono incontrolával. Mas devo confessar que faria tudo novamente, mesmo dando febre e dormindo cerca de 2 horinhas por noite.
Aprender o que aprendi foi do caralho!
As coisas nesse Erecom pareciam dá sempre problema, mas impressionantemente tudo saia melhor que a encomenda [lembrai-vos da 'mistica de abertura improvisada'].
Todos os espaços aconteceram, os Fuás foram óteeeeemos (aquele negócio do 1º gole é invenção linda de Deus rsrs) e os NV's disputam até hoje qual o mais legal. Voto no de cerveja da Sarinha! [Explicação: os meninos colocaram a Sarah dentro do freezer, fecharam e sentaram na tampa].

Agora tô aqui, com a cabeça cheia de idéias e sonhos pra Comunicação. Querendo mudar o mundo e com os amigos do lado, pensando que somos um coletivo, e quase certa de que é forte pra caramba.
Ai ai, tanta gente conheci nesse Erecom Piauí...tantas lembranças, tantos sutaques, tanta fulia, tantas musiquinhas idiotas, e montinhos e cirandas...tanto eu vivi em uma semana.
Aqui deixo meu abraço à C.O mais mais do mundo!

A seguir um texto feito pelo Renatim, de Góias, depois do Erecom:

B-R-O-BRÓ do meu Coração
Certo dia disseram que nenhum texto, livro ou filme começam do começo. Passaria minutos, horas e até dias para pensar e refletir sobre tal premissa. No fim (que brincadeirinha com as palavras) acho que é verdade. Por isso, a coisa mais marcante do Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação Norte e Nordeste - ERECOM Piauí 2008 foi o que se ganhou no final.Então imaginamos que finais, principalmente de filmes, são surpreendentemente tristes ou trazem algo que realmente nos façam ficar embasbacados, boquiabertos, questionadores. Aconteceu mais ou menos assim, um turbilhão de sentimentos prazerosos ora bobos, ora felizes acometeram as pessoas de sentimentos no mínimo interessantes. Talvez seja a tão famosa alegria, característica dos nordestinos e nortistas... daquele povo caloroso de terras escaldantes e úmidas.Seres humanos que fizeram da alma um espaço de leveza e renovação. Um momento de dança na chuva regada com abraços deliciosos. Saias rodadas ao som de cantigas nada ortodoxas ou conservadoras. Teve de tudo, mas de tudo mesmo. Discussões sobre intimidade feminina e convenções sociais. Teve uma tal de tiquira (leia-se cagibrina, pinga, água-ardente) que deixou muita gente acordada. E para não se esquecer... teve muito bolinho de arroz com perninhas que vieram bem depois.E vieram também as amizades. O famoso "tchu - tchu" e a passagem do trenzinho "tchu-tchuá" só fecharam os laços de carinho. Parecia que todos já se conheciam. Talvez o encontro fosse somente um dos motivos para que pudessem se encontrar, depois de longa data distantes. Então o abraço inesquecível e bem apertado da chegada deixava saudades e um pouco de conforto na despedida.E que me desculpem os diminutivos (bastante presentes no Encontro), mas nada poderia ser tão grandioso. Posso afirmar (agora na primeira pessoa) com a legitimidade de um cancêriano sentimental, que deixo na terra quente (e abafada) do Piauí, paixões, amores, afetos, amigos e gratas sensações. Mais do que uma comunicação alternativa, acredito que foi uma alternativa a comunicação (também leia-se do coração)."Que façam porque acreditam. Que dediquem porque querem. A verdade somos nós que fazemos. Assim como todo ponto-de-vista depende do olho de quem vê."Muito obrigado.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Ritos de passagem




Eu prometi que não mais falaria sobre isso, mas devido as circunstâncias, eu devo algumas satisfações.
Como todos sabem, no final do ano aconteceram algumas tragédias. Minha força de vontade insistia que eu pelo menos fingisse que tava tudo bem. Mas dava perceber claramente que não tava.
Foi quando eu desisti da falsidade e me isolei.
Nem pras festas das merecidas aprovações no vestibular eu fui.
Amigos que desde o principio sabia que eu não ia suportar, na medida do possível permaneceram comigo.
Eu fiquei sem computador, mas meu telefone fixo e meu ex-celular ainda funcionavam.
Terminei o meu estagnado namoro. Mas isso passou bem longe de ser o motivo da minha crise.
O ex namorado me mandou uma cesta, (quase básica) que me fez ter uma infecção alimentar, foi minha primeira internação...
Passados os soros e as injeções, eu fiquei bem. Recebi até vista de uns pizzaiollos... (Fafa ,Pr e Markim)
Engraçado, depois da minha primeira internação muito diziam “eu não sabia”. Ta entendo que todo mundo tem suas vidas, e não tem tempo pra se preocuparem comigo, nem deveria. Tanto é que eu relevei...
Eu tentei seguir minha vidinha de fingimento. Por fora eu tentava ser uma coisa, mas com o sistema nervoso abalado, isso não duraria muito.
Foi quando aproveitando a boa vontade dos outros, vou ao parque da cidade tentar me divertir.
De fato, foi um programa agradável. Boas companhias, boas conversar, até abrincadeira da bandeira foi boa.
Mas como o Murphy não tem o que fazer, na hora de ir embora me vem uma ameaça de faca no pescoço e outras costas.
Levaram minha bolsa, eu tive uma crise nervosa, preocupei todo mundo, a policia recuperou meus documentos e o “de menor” foi levado ao CASA. Fiquei sem celular, sem as pilhas da máquina, sem meu boné e mais algumas coisinhas relevantes...
Mas fiquei com umas raladuras no corpo e com a lembrança pra conta a historia!
Como não sou de ferro, eu de fato tive a crise da danada.
Desde de 2005 eu não me internava por causa dela. Eu juro que tentei fugir, eu juro! Mas não deu certo...
Passei mais dois dias no hospital. Dessa vez eu avisei a alguma pessoas, mas avisei que não precisaria ter o trabalho de ir lá, eu tava bem e já já iria sair. De fato, pensamento positivo é tudo!!!
Agora tou mais calma. Meu Pc novo ta funcionando, eu perdi meus arquivos antigos (fotos e músicas) mas o que me importa agora é o daqui pra frente.
Foi difícil, foi. Não gostava nem um pouco de incomodar as pessoas na madrugada com meu choro. Mas isso eu guardo e ponho num caixinha, um dia eu vou olhar pra trás e ver só lembranças de um tempo ruim.
Ou melhor, Tempo em que Deus ao invés de andar do meu lado, me levava nos braços. Pois mesmo lá no fundo da fossa, sempre tinha algo que eu consegui fazer pra não tentar fazer besteira.
Como eu disse, passou. Eu não guardo mágoas de ninguém. Só tenho é gratidão no meu coração.aliás, só quero saber de coisas boas...

“ tudo mudou, ela bodou, estava onde nunca quis está. Ela mudou, tudo acabou, ela está pronta pra recomeçar!!!! ”
Aos meu amigos

Gostaria de talvez não só hoje, mas pelo menos agora tentar demonstrar a gratidão que sinto por ter amigos. Anjos que Deus Poe no nosso caminho.
Não haveria atitudes nem palavras no mundo que fizesse isso por mim.
Engraçado, tem gente que nem sabe o quanto que pequenas atitudes, fazem uma diferença e tanto capaz até de salvar vida! É o tal do efeito borboleta.
Do fundo do meu pequenino coração, queria agradecer a esses anjos em forma de gente que tiveram comigo nesse período de provação.
Foi confortante saber que eu não estava só. Por mais que doesse saber que quem deveria está próximo, aproveitou o momento pra se distanciar. Só fez cumprir a profecia de Shakeaspere. (a pessoa que espera que te chute quando você cai, é uma das poucas que te ajuda a levantar).
Por mais que eu fale obrigada e demonstre gratidão, ainda não seria suficiente.
É bom saber que mesmo sem crédito no celular ou até sem celular, eu posso ligar pra Fabrynne e ela vai retornar só pra ouvir minhas lamentações e conspirar junto comigo. E se não conseguir, é só falar pro Markus, que ele faz o telefone sem fio.
Bom saber que mesmo sem computador, um mínimo de sacrifício que eu fizer pra sair de casa e ir numa lan house, eu vou entrar no msn e o PR vai me fazer rir com as pegadinhas da vida real. Isso claro, depois de ouvir o que de ruim me aconteceu no dia.
Bom saber que se eu tiver com uma infecção alimentar por comer o que não devia, o Saimon vem lá de Picos só pra me trazer água de coco.
Bom saber que sem credito no cartão do SETUT o Frank Lee vai me ligar pra me contar como da reunião. Eu disse que o Paulim me deixou nas mãos de bons primos...
Bom saber que mesmo sem grana pra configurar meu computador; velho, ou novo, eu posso ligar pra alguém que inventa um tempo pra me ajudar. Jack e Marcelo fizeram o que podia ser feito, e eu sou grata a isso. Assim com sou grata ao Mateus e ao Emanuel que dispensaram um time inteiro pra uma pelada de sábado a tarde só pra me deixaram na internet no domingo.

Tudo isso claro, porque eu tenho uma família maravilhosa. Seja a de amigos ou de sangue. E essa é que é!
Agradeço muito a Deus por ele ter me dado a melhor avó do mundo. E ter posto a situação em que eu que percebesse que apesar dos pesares, minha mãe me ama de fato. Obrigada mamãeS. Por todos os dias que eu passei nessa vala e naquele hospital.
Sem vocês, eu não seria eu.
Priscilinha, EU TE AMO. Deus quis que o Iago te iluminasse lá de cima, cabe a nós aceitar.Sei muito bem que não é fácil, mas estamos aqui pra cumprir nossa missão.
Seja em Teresina ou em Natal. Fazendo prevalecer a máxima que a distancia só diminui as paixões medíocres.
Falando em distancia física, queria dedicar minha gratidão especialmente a uma pessoa, que fez o possível e o impossível pra me ver bem e calma.
Gerrival! Sargento Gerrival. Gerry. Ou simplesmente
Gege.
MUITO obrigada pelo carinho, preocupação e paciência. Perdão por todas as vezes que me ligava e eu chorava lamentando algo. Perdão por todas as vezes que minha raiva aguçou minha sinceridade e eu indiretamente lhe ofendia. Perdão por te deixar preocupado.
Obrigada por cada segundo de ligação que você me fazia. Não importando onde eu estivesse, numa delegacia ou num hospital. Principalmente os da madrugada que eu me desmanchava só em casa e você fugia dos plantões só pra me ligar!
Quem tava do lado da minha casa ouvia os gritos, quem mora em outro bairro talvez até lembrasse que eu existia, mas quem tava em outra cidade, vivendo outra vida, longe da família e dos amigos, é mais que honra perceber que se importa comigo.
Dizer que foi você que me ajudou a levantar não seria exagero.
Dizer que você só despertou mais minha admiração e mais respeito da minha família, não é exagero.
Dizer que aprendi a gostar mais de você ao ponto até de amar, não seria exagero.
E se for já me acostumei a ser exagerada!

“... Chamem de exagero, digam que é bobagem...”

Sim, dizeREM que tem segundas intenções por trás disso, eu declaro: quem é que não tem? “A diferença é o temos em comum’”.

domingo, 9 de março de 2008

Um mês e 07 dias sem computador e minha vida de pernas por ar!
Nesse tempo só aconteceram coisas!!!
Adoeci, perdi amigos, computador, resolvi problemas de relacionamentos, fui assaltada, adoecí de novo, me internei, a Pri ficou triste com a perca do Iago, meu computador novo chegou e as coisas resolveram se alcamar...


A Diagonal não ofendeu a ninguém.
O Flamengo(só pra variar) ganhou a taça Guanabara. Pelo menos mudou o adversário. Dessa vez foi o Botafogo, o time que o Juvenal faz questão de citar.
A Sra. Clinton me surpreendeu! A condoleza ainda vai mumificar ...
O Fidel tirou férias. Mas deixou o mano pra cuidar da casa.
As Farc’s tão chegando por aqui. Logo agora que eu estou começando a ficar amiguinha do exercito brasileiro.
A cajuína será patrimônio cultural brasileiro. Depois de Torquato, Caetano cantar e até Renato Russo reformular, uma piauiense que conhece cavalo fêmea massifica nossa bebida. Depois dizem que a Big Besteira Brasil é inútil!
A igreja Católica se mostra cada dia mais contraditória (!). Lança campanha “um grito pela vida”, mas oprime pesquisas...
E dali congresso a favor das embrionárias!!!
Falando em congresso. O Piauí vai já sumir! E dessa vez não é culpa do Zotollo (alguém ainda lembra?).
Assim Carvalho vai provocar a guerra. Ta só começando... (nem que seja guerra de pizza).

Tia Alcionira (mãe da Naiane do Marcel e da Bruninha) agora descansa em paz. Pelo menos acabaram os sofrimentos dela por aqui...
Iago também decidiu cuidar de mim lá de cima antes que eu o visse. Força a Priscila e ao Tiago. Não há o que possa dizer pra confortar. Eu amo vocês, e muitas barriguinhas ainda virão Pri!!! Vamos rolar a bola...


O importante é estamos juntos novamente.

Uma salva de palmas pras pessoas que contribuíram bastante pra esse dia; Fabrinny, (e sua conta) Gerrival (e sua generosidade) e claro, minha avó que amo infinitamente!!
Sim, a Emanuel e Mateus, que apesar de formatarem meu computador, colocaram o Windows direitim...
Como não posso esquecer da vendedora que quase me deu a CPU. Da próxima vez digo que só tenho cem conto! È Dayane o nome dela viu gente!!
E os queridos leitores agradecem a Larissa né!? Eu também.
Todos de pé pra aclamar a Lala!!!!!!!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Desabafo de C.O parte 1 - Antes do Erecom



E cadê meu tempo pra fazer coisas além do Erecom?
Nunca, mas nunca mesmo queira ser Comissão Organizadora de um encontro de estudantes. Carai, não tenho mais vida (e é porque acho que não me dedico o quanto deveria), não tem quem dê vencimento nos passes de ônibus, minha cabeça dói todos os dias (piora com reuniões de 6 horas de duração) e meus pés não ficaram normais depois da caminhada que dei de uma ponta a outra da cidade com o Leozim atrás dos contatos. Isso sem contar na noite passada, que fiquei a madrugada inteira na internet resolvendo algumas coisas e ainda tive que acordar 8 da manhã pra comprar créditos pro celular pra ligar pra cada banda confirmando, poxa, no fim do dia só me restou 1 real de crédito =/.
As pessoas pensam que passo o dia todo aqui na internet fazendo nada...nada uma pinóia! Só eu sei o quanto de e-mail leio todos os dias por causa da lista de discussão, fico mandando fichas de inscrição pelo e-mail do povo e também tirando dúvidas [Sim, a internet é um meio muito eficaz].
Minha família e os amigos não agüentam mais eu falando desse Erecom, só sonho com isso, e acordo no meio da noite pra anotar uma coisa que acabei de pensar. Mas no fim das contas, acho que vai valer a pena, confio demais nas pessoas que estão nessa comigo, acredito nas nossas idéias e nos anseios desse grupo.
Enfim, será merecido aquele descanso que estamos programando...
=P

P.S: Tinha pensado em postar um texto assim há muito tempo, mas entendes porque nunca consegui?! pois é...
FOTO: Chá-de-cadeira de um patrocinador.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ao Daniel (meu irmaõ)


De tanto as pessoas perguntarem se sou mãe do meu irmão, acabo achando que sou mesmo...mas também, eu que preparo o lanche dele, ensino a tarefa, vou às reuniões na escola, compro roupas e o que ele precisar (não com meu dinheiro, aí seria demais), levo ao cinema, arrumo, consolo, ensino, brinco, brigo...sei mais dele que qualquer outra pessoa, e o pequeno também sabe tudo de mim.
É meu companheiro!
Chato, sem dúvida a pessoa mais chata que existe. A mamãe chora de dor de cabeça, e o povo sempre pergunta como a gente aguenta. Porque fala demais (demais mesmo!) e deixa qualquer um louco com as intermináveis dúvidas sobre a vida.
O pirralho não cresceu...15 anos com corpinho de 8 e cabeça de 3, mas o cara tem presença, além de ser lindo deeeeeemais. =)

Ele: - lalalalalalalala...uuuruuruuur...iêêÊÊê
Mãe: - Daniel, pára por favor, cala a boca!!!
Ele: - kkkkkkkkkkkkk iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiêÊEêêê
Mãe: -Olha, num vou falar mais nada. Mas tu vai ver, teus filhos vão ser iguais a ti e tu vai sofrer muito por isso.
Ele: oO - Ow mãe, num faz isso não...tira essa praga, pelo amor de Deus. Num quero um filho igual a mim não. Praga de mãe pega, igual a do Cabeça de Cuia. Owww mãe, tira a praga, tira...num tem 7 Marias virgens pra eu comer não. Tira mãe, tira...tira a praga...[chorando]

Por mais que todo mundo estivesse estressado com ele, ninguém conseguiu controlar a gargalhada.
hauhauhauahuahauh

Dan, feliz aniversário...TE AMO!

[Lalarissa]