sexta-feira, 28 de março de 2008

Desabafo de C.O - Parte 2 - pós Erecom


Eita menino, que ser C.O foi beeeeeeem cansativo, e digo do antes, durante e depois do encontro. Ainda hoje sinto um sono incontrolával. Mas devo confessar que faria tudo novamente, mesmo dando febre e dormindo cerca de 2 horinhas por noite.
Aprender o que aprendi foi do caralho!
As coisas nesse Erecom pareciam dá sempre problema, mas impressionantemente tudo saia melhor que a encomenda [lembrai-vos da 'mistica de abertura improvisada'].
Todos os espaços aconteceram, os Fuás foram óteeeeemos (aquele negócio do 1º gole é invenção linda de Deus rsrs) e os NV's disputam até hoje qual o mais legal. Voto no de cerveja da Sarinha! [Explicação: os meninos colocaram a Sarah dentro do freezer, fecharam e sentaram na tampa].

Agora tô aqui, com a cabeça cheia de idéias e sonhos pra Comunicação. Querendo mudar o mundo e com os amigos do lado, pensando que somos um coletivo, e quase certa de que é forte pra caramba.
Ai ai, tanta gente conheci nesse Erecom Piauí...tantas lembranças, tantos sutaques, tanta fulia, tantas musiquinhas idiotas, e montinhos e cirandas...tanto eu vivi em uma semana.
Aqui deixo meu abraço à C.O mais mais do mundo!

A seguir um texto feito pelo Renatim, de Góias, depois do Erecom:

B-R-O-BRÓ do meu Coração
Certo dia disseram que nenhum texto, livro ou filme começam do começo. Passaria minutos, horas e até dias para pensar e refletir sobre tal premissa. No fim (que brincadeirinha com as palavras) acho que é verdade. Por isso, a coisa mais marcante do Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação Norte e Nordeste - ERECOM Piauí 2008 foi o que se ganhou no final.Então imaginamos que finais, principalmente de filmes, são surpreendentemente tristes ou trazem algo que realmente nos façam ficar embasbacados, boquiabertos, questionadores. Aconteceu mais ou menos assim, um turbilhão de sentimentos prazerosos ora bobos, ora felizes acometeram as pessoas de sentimentos no mínimo interessantes. Talvez seja a tão famosa alegria, característica dos nordestinos e nortistas... daquele povo caloroso de terras escaldantes e úmidas.Seres humanos que fizeram da alma um espaço de leveza e renovação. Um momento de dança na chuva regada com abraços deliciosos. Saias rodadas ao som de cantigas nada ortodoxas ou conservadoras. Teve de tudo, mas de tudo mesmo. Discussões sobre intimidade feminina e convenções sociais. Teve uma tal de tiquira (leia-se cagibrina, pinga, água-ardente) que deixou muita gente acordada. E para não se esquecer... teve muito bolinho de arroz com perninhas que vieram bem depois.E vieram também as amizades. O famoso "tchu - tchu" e a passagem do trenzinho "tchu-tchuá" só fecharam os laços de carinho. Parecia que todos já se conheciam. Talvez o encontro fosse somente um dos motivos para que pudessem se encontrar, depois de longa data distantes. Então o abraço inesquecível e bem apertado da chegada deixava saudades e um pouco de conforto na despedida.E que me desculpem os diminutivos (bastante presentes no Encontro), mas nada poderia ser tão grandioso. Posso afirmar (agora na primeira pessoa) com a legitimidade de um cancêriano sentimental, que deixo na terra quente (e abafada) do Piauí, paixões, amores, afetos, amigos e gratas sensações. Mais do que uma comunicação alternativa, acredito que foi uma alternativa a comunicação (também leia-se do coração)."Que façam porque acreditam. Que dediquem porque querem. A verdade somos nós que fazemos. Assim como todo ponto-de-vista depende do olho de quem vê."Muito obrigado.