domingo, 30 de março de 2008


"Parece que eles estão conversando”, disse-me a colega. E permaneceu a duvida:homem-instrumento é um termo suficiente para expor o quão intensa e vivaz se torna essa simbiose em Borghetti e cia.
Os místicos gaúchos desta se estão empalcados no desfecho do 1° artes de março com gaita,violão e percussionismo únicos impagáveis.
O gaiteiro, debombacha negra traz ainda cinta rubra e chapéu de campeiro; revivencia em si o espírito revolucionário rio grandense sulista com teor de melodioso teclar e harmonizar.
A cada pausa um trelar de dedos ao obliquo movimento, no gesto típico de gosto e satisfação. Estica as dobras da harmônica com frisson e êxtase puros, o violonista e o baquetista se gestualizavam mímicas, conversações inexprimíveis.
Sim, um grande espetáculo sem vozes humano, mas todos (as) bem encantados sabem isso não precisa ser dito, basta-nos ouvi-los.
A multidão reflete secretamente, talvez por um segundo: “o que cantam nossas mesmas partituras,subconscientemente afora?
E vos respondo, singela forma de dizer: ‘ a música,dissera-o o mago Gilberto Gil,é a afinação da interioridade. "



*João Paulo Santos Mourão
The (nublosa e cálida) 27/03/2008



Pus o texto de JP pq além de está escrito de uma forma que só ele sabe, eu não tenho condições de descrever no momento (são muitas emoçoes)

Muito bom, saber que anjos regem nossas vidas..

Deus e o mundo sabe que gosto de ENGEHAW, e claro, não deixaria de ir pro show do Renato Borghetti (pq tb amo o RS).

Mas Vem a velha questão de adular as compnahias... (que falta eu sinto de um dengo...)

Enfim, o importante é que tudo deu certo!

Salva da palmas pra dono do texto.

(pus os créditos moço, eu paguei ética! hahah)