quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Antes de tudo.


E me virou a cabeça com seu jeito de cantar, não as músicas, mas a vida. Porque não vive ela, canta!
Um jeito único de falar do solo brasileiro, ou das águas, ainda do dia que o chocolate nos deu dor de barriga.
Saudade das conversas, dos dias nublados que prevíamos temporal e o sol acabou por nos surpreender. E era nesses dias que a gente pegava a bicicleta e pedalava até o homem do sorvete, que declamava uma poesia (a melhor foi a da lagarta cor-de-rosa).
Deixou comigo seu colar preferido, disse que quando saísse a cor eu poderia esquecê-lo, hahahaha, o colar é de ouro puro, 100 anos se passaram e ele continua intacto, e se descolorir um pinguinho se quer, mando repintar. Porque? Porque foi a melhor vida que vivi, aquela!