domingo, 22 de julho de 2007

Era(do verbo "foi um dia") uma vez


Passei muito tempo em uma espécie de auto enganamento, parecia uma louca que sente sozinha, fala sozinha, escreve uma história sozinha.
Também projetei uma imagem que eu (e só eu) queria ter do mundo, da vida, das pessoas. Imagem falsa, de contos de (sa)fada.
Acordei cedo hoje, tava frio, a cidade dormia ainda, botei a mochila nas costas e saí caminhando pelas ruas desertas pensando em uma coisa só: eu de fato já acordei?
Caminhei alguns quarteirões que nem percebi, só andava de braços cruzados (por causa do frio) e olhava pra baixo. Chegando em casa (sim, dormi fora) sentei no sofá, estática, olhando pra frente sem pensar em nada, só alí paradona. Levantei, e comecei a dançar até chegar ao banheiro, cantei uma música alegre e entrei debaixo da água gelada, me vesti, comi alguma coisa e fui fazer a prova do concurso, calma e confiante (morrendo de sono).
Quando voltei pra casa e não obtive respostas de algo que ja estava me cansando de lutar olhei pro celular com os olhos cheios d'água e ri...isso mesmo, soltei uma bela gargalhada...enfim acordei, agora sim acordei!!!!
Tava cega, estúporada, hipnotizada, mas passou...exausta deitei na cama e aumentei o volume da voz do Nando Reis.
E saiba que não demora nada pra isso tudo cicatrizar...não é uma ferida tão profunda assim!

=]

[LARISSA]