terça-feira, 10 de julho de 2007

No dia que pulei da ponte e não morri...


Eu fiquei com medo, com muito medo pra falar a vedade.
Me vestiram com uma cadeirinha que deixa a bunda da gente bem grandona (disso eu gostei), e fica um ferro, que eles chamam de oito, empendurado entre nossas pernas, tipo uma pintinha de homem, sabe?! Botei um capacete...então quer dizer que tem risco de cair e quebrar a cabeça todinha? Ai meu deus!!!
De quem é a vez agora? só falta tú Larissa...
Ta bom...eu vou!
Respirei fundo, botei as luvas e passei pro outro lado. Segurei firme, uma mão em cima e outra embaixo. Ele disse : "Vai, desce!"
Eu fui, desci. Devagarinho, com um medo embranquecedor de lábios e pensando no tanto que minha mãe choraria se eu despencasse dalí, de cima da ponte.
O instrutor de rapel, gaiato todo, ainda achou por bem me assustar um pouco mais:
- Pera, pera...O que foi isso? eita...

[Arregalei os olhos, mudei de cor umas 7 vezes, tremi da cabeça ao dedão do pé].

- O que foi, pelo amor de Deus?!![Voz trêmula]
- Nada não. Hehehe. Brincadeirinha.

Aaarreeeeeeee, me mata logo!!! Quase largo as cordas alí mesmo e caio dura no chão lá embaixo.
Descendo, descendo, descendo...
Hummm, é bom!!! =)
Cheguei viva. Desci da ponte e tô viva! oooowww yeesss!!=)

{Agradecimentos ao Maurício (instrutor)}

[LARISSA]