quarta-feira, 14 de março de 2007

Pobre, amorfo, louco “Ele” – sonho tolo pensar que eu poderia completá-lo, molda-lo, de sorte que ele, por sua vez, pudesse me dar...o quê? Eis a questão. O que eu estava esperando dele? De quê eu carecia? Não tinha uma vida boa? Com quem lamentar que minha vida me levou irrevogavelmente a uma senda cada vez mais estreita? Quem há de compreender meu tormento, minhas noites insones, meu flerte com o suicídio? Afinal, não tenho tudo com que se pode sonhar : dinheiro, amigos, família, um belo e encantador homem apaixonado, estudo e respeitabilidade? Quem me confortará? Quem se absterá de formular a pergunta banal: “Que mais no mundo se lhe faz preciso?”

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